quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Ser voluntário é ajudar a viver

Por Daniele Caldeira

O Centro de Valorização da Vida, mais conhecido como CVV, é uma entidade sem fins lucrativos e seu principal objetivo é a prevenção de suicídios. As pessoas voluntárias prestam apoio às que necessitam, normalmente solitárias, sem vontade de viver e com problemas emocionais.

Existem 57 postos do CVV no Brasil todo e atendem ligações 24 horas por dia. São aproximadamente 2500 voluntários que colaboram. Costuma-se dizer que os atendentes não são profissionais, como psicólogos, professores ou médicos, são apenas voluntários. E para poder fazer parte basta ter 18 anos e ter 4 horas semanais disponíveis para ajudar.

Para as pessoas se comunicarem e terem apoio dos voluntários, podem enviar correspondências, comparecer pessoalmente ou ligar para os postos.

O Centro de Valorização da Vida faz também outras atividades beneficentes, como no Hospital Francisca Júlia, que há a colaboração para doentes mentais sem recursos.

A colaboração não é complicada e não exige muito. Ouvir desabafos é algo que todos podem fazer. Basta escutar atentamente aos problemas e sentimentos das pessoas e ajudá-las a sair da solidão, que normalmente é o problema que mais existe.

Foto:
http://www.terra.com.br/planetanaweb/flash/reconectando/agrandeteia/suicidio.htm
Informações sobre o CVV:
http://www.cvv.com.br/

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Comida Italiana com sabor de solidariedade

Por Danilo Lavieri Ribeiro

Acabou, nesse último fim de semana, a Festa de Nossa Senhora Achiropita. Quem pensa que o trabalho está terminado, está muito enganado. São cerca de 950 voluntários que trabalham, antes, durante e depois do tradicional evento italiano, que acontece na Bela Vista, na Rua 13 de Maio, durante o mês de agosto.

Lembrancinhas, salgados e doces, todos italianos, são vendidos na festa que reúne cerca de 6 mil pessoas por dia. Toda a renda é revertida para trabalhos sociais que são amparados pela Igreja.

Em entrevista feita com os voluntários Miguel Lavieri Neto e Magda Campione Lavieri, envolvidos desde 1974 no projeto, descobri que o dinheiro mantém as obras sociais da Igreja. São elas: A Creche Mãe Achiropita, que ajuda cerca de 180 crianças de 0 a 6 anos; O Centro Educacional Dom Orione, que atende 450 crianças e adolescentes, dando a eles uma vida digna; O Espaço Social Achiropita, que recolhe moradores de rua; e o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos, cujo nome é auto-explicativo.

Além disto, a Casa Dom Orione ajuda cerca de 80 idosos, que recebem carinho e atenção. Sem contar os serviços de todos os tipos, desde psicológicos até odontológicos, que são prestados a estas instituições.

Atitudes como esta são essenciais para o bem estar geral da sociedade, mas são apenas o começo para uma vida melhor para todos, dos que ajudam e, principalmente, dos que são ajudados.

Parabéns pela 81ª festa da Nossa Senhora Achiropita!!

Informações: http://www.achiropita.org.br/ e telefone 31052789

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ajudar o próximo é aproximar-se de Deus

Por Everson Garcia

Facilmente podemos notar a influência que a fé ou a busca espiritual tem sobre a decisão que leva muitas pessoas trabalharem voluntariamente.

Quer de modo indireto, simplesmente por entender que servir ao próximo é aproximar-se de Deus, quer de forma direta na participação de ações sociais que levam o nome de sua instituição. Assim, muitos católicos, evangélicos, espíritas, umbandas, candomblés e outros grupos de menor expressão (mas não menor esforço e dedicação em suas atividades) permeiam o Brasil com diferentes crenças, mas com um objetivo comum: a solidariedade.

Dentre os vários exemplos que poderíamos citar, destacamos três: O primeiro, trata-se do “Projeto Axé” que, embora tenha sido criado pelo italiano Cesare de Florio La Rocca, caminha hoje graças à colaboração voluntária dos adeptos do candomblé junto às crianças de Salvador – BA.

Outra referência em filantropia no Brasil são as “Casas André Luiz” que cuidam de crianças órfãs e abandonadas. A obra é mantida e administrada por um grupo de espíritas que prestam serviços espontaneamente.

Um terceiro exemplo é a “Pastoral da Criança”. Projeto idealizado pela Dra. Zilda Arns Neumann, possui quase 150 mil voluntários católicos que lutam para erradicar a desnutrição infantil no Brasil.

Fotos:
www.terranuova.info
www.fazendatamandua.com.br

domingo, 2 de setembro de 2007

...e viveram felizes para sempre!

Por Júlia Rodrigues

“Era uma vez...” Essa é, talvez, a frase mais esperada por muitas crianças e adolescentes que estão em hospitais públicos. A presença dos Contadores de História nos leitos hospitalares, além de levar alegria, ajuda na recuperação dos pacientes.

A Associação Viva e Deixe Viver existe há dez anos e conta com a participação de mais de 760 voluntários que dedicam cerca de 1 hora semanal às crianças e adolescentes encontradas nos hospitais em sete estados brasileiros e nos Estados Unidos. Toda semana os voluntários alegram o dia dos pacientes com muitas fadas, princesas, heróis e bandidos. Além de contar histórias, os integrantes do Viva e Deixe Viver, promovem festas com peças de teatros, esculturas de bexigas e gincanas para as crianças carentes.

A Contadora de História Maria Gorete, 45, diz que entrar para a associação foi uma das melhores coisas que já fez. “Troquei meus calmantes pelo sorriso daquelas crianças". Ser um voluntário do Viva e Deixe Viver não é fácil. O processo de seleção dura cerca de um ano, e conta com a avaliação de psicólogos, psiquiatras, profissionais de recursos humanos e pedagogos, tudo isso para garantir que o trabalho seja feito com qualidade.

Quem tiver interesse em participar, basta acessar o site
www.vivaedeixeviver.org.br e saber mais sobre as diversas formas de ajudar.

Doe sua vida: seja um voluntário

Por Paula Ramos

Nos últimos anos, o número de homens, jovens e empresários, que aderiram ao trabalho voluntário, aumentou bastante. É o caso da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). “Hoje diferentemente do que acontecia há alguns anos, cerca de 30% dos 1 700 voluntários que fazem parte da associação são homens e a maioria executivos de grandes empresas”, comenta o presidente da AACD, Eduardo de Almeida Carneiro, contestando a idéia de que o voluntário é geralmente uma pessoa sem atividade fixa, que procura algo para ocupar o tempo.

Há ainda quem dedique muitos anos de sua vida, doando seu tempo e trabalho, aos mais necessitados sem receber nada em troca. Maria Lisa e Lisa, de 74 anos, voluntária no Hospital Ipiranga há 20 anos, é um desses exemplos de solidariedade. A aposentada durante toda a vida se preocupou com o outro e não se arrepende. “Deus nós dá tudo, por isso temos que dar também um pouco do nosso trabalho aos que precisam”. Ela ressalta ainda que a recompensa pode vir de várias maneiras, desde uma lágrima a um sorriso de seus pacientes. “Por tudo que faço, Deus me protege descaradamente”, conclui em tom de brincadeira.





Foto cedida pela AACD

sábado, 1 de setembro de 2007

Mais um motivo para ser voluntário


Por Natascha Ariceto

Você sabia que o trabalho voluntário pode ajudar a conseguir um emprego?
A acirrada disputa para entrar no mercado de trabalho torna os processos seletivos de admissão cada vez mais detalhistas, buscando diferenciais nos candidatos. Aliado a demais qualificações o voluntário ganha destaque e tem maiores possibilidades de ascensão nas empresas.

Funcionários voluntários são mais pacientes e trabalham melhor em grupo. Também estão sempre a disposição para solucionar problemas e colocar opiniões em benefício do todo. Assim, são amplamente cogitados para cargos de chefia e gerência, com grandes deveres e responsabilidades. Para quem ainda não trabalha, mas participa de projetos sociais, deve incluir o dado no currículo. Uma matéria divulgada no site do Grupo Foco de recursos humanos de Campinas, SP, traz dicas de primeiro emprego e cita o voluntariado como informação adicional necessaria.

Não apenas para incrementar o currículo, ser voluntario é uma experiência pela qual todas as pessoas deveriam passar. O crescimento pessoal e até profissional a partir do trabalho modela nossa visão individualista em relação a sociedade. Desenvolver habilidades em grupo e ajudar o proximo é responsabilidade social, que cabe a todos nós.

Grupo Foco - recursos humanos:

Profissão voluntário

Por Vinícius Souto

Pesquisava sobre trabalho voluntário. Iniciativas, grupos de apoio, histórias interessantes. Em um site, que se propõe a servir de ferramenta para “encontrar informações sobre o voluntariado no Brasil”, existe um campo de pesquisa onde é possível delimitar uma área de atuação. A finalidade: localizar profissionais dispostos à solidariedade.

Engenheiros, vendedores, estudantes, músicos, entre outros, estão todos ali. Disponibilizam dados pessoais. Por meio de um comentário expõem habilidades e sentimentos, mostram o que estão aptos a desenvolver ou em que imaginam que podem ser úteis.

Um médico carioca, 57 anos, declara: “gostaria de atuar na melhoria da qualidade de vida de pessoas maduras, insatisfeitas e depressivas”. De São Paulo, um jornalista pretende trabalhar com “educação para crianças e atividades de recreação”. Estudante de Turismo define-se sem tempo e sem foco, mas faz um apelo eloqüente: “quero participar de algo, seja o que for”.

O tempo e os caracteres são escassos para divulgar as enormes demonstrações de boa vontade. Num primeiro momento foi bom saber que há gente, muitas vezes desconhecendo a melhor forma, com empenho em contribuir com uma sociedade mais justa. De pensamento humano e voluntário.


Seja voluntário: