domingo, 9 de setembro de 2007

Doando Vidas

Por Júlia Rodrigues

Existe uma ação voluntária muito conhecida, mas pouco praticada: Doar sangue. Este ato é, talvez, o mais simples e mais eficaz de ajudar alguém que realmente precisa.

Conforme pesquisas realizadas no ano 2000, menos de 2% da população brasileira doava sangue regularmente. Esta quantia não é suficiente para manter os estoques dos hemocentros. Segundo parâmetros da OMS (Organização Mundial da Saúde), são necessários que de 3% a 5% da população de cada país seja doador fiel, ou seja, doar mais de duas vezes ao ano.

Muitas pessoas têm receio quanto aos cuidados tomados pelos hospitais na hora da doação. A Anvisa, órgão responsável pelo gerenciamento e fiscalização de sangue e hemoderivados em todo país, garante que todo material utilizado na hora da coleta é descartável, e que não há nenhum risco de contaminação.

Devido ao período de férias, o final do ano é a pior época para quem precisa de sangue. A quantidade de doadores diminui neste período e o número de acidentes aumenta, o que significa um efetivo esvaziamento dos estoques nos bancos de sangue.

Ser doador é muito fácil. Basta ter idade entre 18 e 60 anos; ter peso acima de 50 quilos; ser saudável; ter dormido normalmente no dia anterior; não estar em jejum. As mulheres podem doar sangue a cada três meses, e os homens a cada dois meses.

Foto: www.soudobem.org

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