domingo, 9 de setembro de 2007

Jovens voluntários

Por Paula Ramos

Desde pequena estudei em colégio de padres jesuítas. Aprendi muito cedo os valores da religião católica, e essas crenças foram transmitidas para mim de várias formas. Uma delas era o trabalho voluntário oferecido pela escola. Foi lá que tive meu primeiro contato com asilos e creches carentes. Passar uma tarde fazendo companhia a essas pessoas era motivo de orgulho pessoal. Nada se comparava à sensação de estar fazendo o bem.

Mas passado os primeiros meses de atividades, os estudantes se entediavam da solidariedade. Ficar dormindo em casa era, e creio eu que ainda é, muito mais interessante. Os jovens de hoje pouco se envolvem e têm interesse pelo trabalho voluntário. A maioria sabe que a ação é necessária, mas poucos a praticam.

A juventude de hoje movida por ipods, vídeo-games, televisão e celular precisam sair um pouco do seu “mundinho” e conhecer realmente o que é o mundo. Talvez nasça em alguns, o interesse de ajudar, e em outros a certeza que ficar em casa é a melhor opção. Mas nunca é tarde para mostrar a esse jovens que a sociedade clama por ajuda.

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